Fontes apontam possível retorno de Eduardo Siqueira à Prefeitura de Palmas nesta sexta-feira (18)
Fontes ouvidas pelo RepórterTO em Brasília apontam que o prefeito afastado de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), pode retornar ao comando da capital ainda nesta sexta-feira (18). A possibilidade depende de uma decisão do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do processo que levou à prisão e ao afastamento do gestor no fim de junho.
Segundo apurado, há grande expectativa nos bastidores jurídicos e políticos de que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste ainda nesta quinta-feira (17) sobre o pedido que trata da revogação da prisão domiciliar humanitária e da retomada das funções de prefeito.
Por se tratar de um caso que corre sob sigilo de Justiça, interlocutores não descartam que essa manifestação já tenha sido apresentada e que a decisão de Zanin possa sair a qualquer momento.
Prisão, infarto e afastamento
Eduardo foi preso preventivamente no dia 27 de junho, por decisão do ministro Zanin, no âmbito da Operação Sisamnes, que investiga o suposto vazamento de informações sigilosas do STJ. Após a prisão, ele foi afastado do cargo, que passou a ser exercido interinamente pelo vice-prefeito Carlos Velozo (Agir).
Dias depois, o prefeito sofreu um infarto agudo do miocárdio enquanto estava detido no quartel da Polícia Militar. Ele passou por cateterismo de emergência e recebeu atendimento no Hospital Geral de Palmas.
No dia 8 de julho, o STF substituiu a prisão preventiva por prisão domiciliar humanitária, com restrições como o afastamento da função pública, proibição de contato com outros investigados e impedimento de deixar o país.
Decisão pode sair a qualquer momento
Fontes ligadas ao meio jurídico e político avaliam que, com a manifestação da PGR, o cenário está pronto para que o STF se posicione. O clima entre interlocutores próximos ao caso é de otimismo, e muitos tratam como “provável” o retorno de Eduardo Siqueira ao cargo já nesta sexta-feira, caso o ministro Zanin acolha os argumentos apresentados.
Até o momento, não há confirmação oficial por parte do Supremo nem previsão exata de quando a decisão será publicada.