Operação Narke: Polícia Civil fecha o cerco contra o tráfico e prende faccionados no Tocantins

Uma operação realizada pela Polícia Civil do Tocantins na manhã desta quarta-feira (26) cumpriu oito mandados de busca e apreensão em endereços ligados a facções criminosas envolvidas com o tráfico de drogas na cidade de Miranorte. A ação resultou na prisão em flagrante de três pessoas e na apreensão de entorpecentes e uma arma de fogo.

Segundo informações da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), uma das prisões ocorreu em um imóvel onde funcionava uma empresa de fachada. De acordo com o delegado Afonso Lyra, responsável pela operação, o local era apresentado como uma frutaria, mas na prática era usado para o comércio de drogas.

Aparentemente era uma frutaria, mas o local na verdade era utilizado para comercializar drogas e não frutas. Nesse local, apreendemos porções de maconha e de cocaína e material para armazenar essas substâncias. O responsável foi preso em flagrante. Ele já usa tornozeleira eletrônica e tem antecedentes por tráfico”, informou o delegado.

Durante as buscas, os agentes localizaram drogas, armas e outros materiais ligados ao tráfico. Os três presos foram conduzidos para a 10ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Miracema, e depois devem ser transferidos para o sistema prisional.

A operação faz parte da Operação Narke, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em todo o país, com foco no combate ao tráfico de entorpecentes. No Tocantins, as ações foram executadas por equipes da DRACCO e de diversas divisões especializadas, como as DEICs de Palmas, Paraíso do Tocantins e Guaraí, além da DECOR, delegacias de Miranorte e Miracema, e o Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE).

De acordo com o delegado Afonso Lyra, o objetivo é avançar na repressão qualificada contra o tráfico: “Estamos intensificando as investigações em torno dessas organizações criminosas, monitorando faccionados que insistem na prática criminosa. O resultado é esse: mais pontos de venda de drogas fechados e os responsáveis presos“.

As investigações continuam, e novos desdobramentos não estão descartados.

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