Operação Narke: 17 presos e armas apreendidas no combate ao tráfico no Tocantins

A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO) apresentou nesta segunda-feira (31) os resultados da Operação Narke, ação nacional de combate ao tráfico de drogas coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e executada em parceria com as Polícias Civis de todos os estados. No Tocantins, a operação foi realizada entre os dias 15 e 30 de março e contou com a atuação de mais de 60 agentes em todo o estado.

Durante coletiva de imprensa, realizada na sede da SSP-TO, foram detalhados os principais números da operação no estado. Entre os resultados, estão 15 prisões em flagrante, dois mandados de prisão cumpridos e 19 mandados de busca e apreensão. As ações também levaram à apreensão de 1,2 kg de maconha, 3,1 kg de cocaína, 40 gramas de crack, 368 unidades de anfetamina, além de 8 armas de fogo e 745 munições retiradas de circulação.

Segundo o secretário de Segurança Pública, Bruno Azevedo, o sucesso da operação demonstra o compromisso do Estado com o enfrentamento ao crime organizado. “Por meio desta ação qualificada, promovida no âmbito da operação Narke, foi possível obter um resultado excelente para o nosso Estado”, destacou.

Azevedo também ressaltou que ações como essa impactam diretamente na redução de crimes violentos. “A venda de drogas fomenta outros crimes, inclusive homicídios. Com essa atuação estratégica da Polícia Civil, conseguimos reduzir a criminalidade e trazer mais segurança à população”, pontuou.

O diretor da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), delegado Afonso Lyra, afirmou que a operação atingiu todas as regiões do Tocantins e teve impacto direto sobre o crime organizado. “Mobilizamos mais de 60 policiais civis em ações que resultaram em várias prisões e apreensões. Isso representa um golpe importante contra as facções que atuam no Estado”, disse.

Já o delegado da 1ª Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc – Palmas), Alexander Pereira da Costa, ressaltou que o trabalho de inteligência foi essencial. “A troca de informações e o mapeamento de pontos de venda de drogas nos permitiram desarticular redes criminosas que atuavam em várias cidades. A qualidade das prisões efetuadas mostra que conseguimos neutralizar pessoas com vasta experiência no comércio de drogas”, afirmou.

A Operação Narke, além de reforçar a presença do Estado no combate ao tráfico, foi destacada por garantir mais tranquilidade à população, especialmente em bairros onde a atuação de traficantes vinha gerando medo e insegurança.

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