Foragido por tráfico e ligação com o PCC é capturado no Tocantins
Policiais civis da 8ª Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DEIC – Gurupi) localizaram e prenderam, na tarde desta sexta-feira (25), Ariovaldo Moreno Neto, de 35 anos, investigado pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e integração a organização criminosa.
A prisão foi resultado de levantamentos da equipe de inteligência e da colaboração da população, que forneceu informações após a divulgação da imagem do foragido e do telefone de contato para denúncias. Ariovaldo estava escondido há alguns dias em uma residência na região central de Palmas (Arso 41 – 403 Sul), pertencente a uma amiga de sua mãe.
De acordo com o delegado-chefe da 8ª DEIC, Rafael Falcão, Ariovaldo era alvo da segunda fase da Operação 1ª Coríntios 15:33, deflagrada em janeiro de 2025, mas não havia sido localizado até então. “Empreendemos todos os esforços para encontrar o investigado. Com o apoio da população, conseguimos identificar seu paradeiro e efetuar a prisão”, destacou o delegado.
Após ser capturado, o suspeito foi encaminhado para a 1ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Palmas, onde teve o mandado de prisão preventiva cumprido. Ele será transferido para a Unidade Penal de Palmas, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Entenda o caso
Ariovaldo Moreno Neto é apontado como integrante de uma organização criminosa investigada pela Polícia Civil do Tocantins desde 2022. As investigações já resultaram na prisão de outros envolvidos, incluindo um dos alvos localizado em Salinópolis (PA), em dezembro de 2023, acusado de homicídio em Gurupi.
A Operação 1ª Coríntios 15:33 teve sua primeira fase deflagrada em julho de 2024, com o objetivo de cumprir 37 mandados de busca e apreensão, 13 mandados de prisão preventiva, além de medidas de bloqueio de contas bancárias e interdição de estabelecimentos. Mandados foram cumpridos em cidades do Tocantins, Goiás, Santa Catarina, Pará e Maranhão. Durante a ação, foram apreendidos documentos, drogas, armas de calibre restrito, veículos e outros materiais de interesse da investigação.
Na segunda fase da operação, em janeiro de 2025, a polícia voltou a atuar contra suspeitos de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, principalmente envolvendo familiares de presos que movimentavam valores de forma a dificultar o rastreamento pela polícia.