Câmara de Araguaína redesenha projeto da nova sede e estima corte de 50% no custo

 Plano apresentado por Max Fleury reduz orçamento de mais de R$ 17 milhões para até R$ 10 milhões e prevê execução em duas etapas.

O presidente da Câmara Municipal de Araguaína, Max Fleury (MDB), anunciou uma readequação no projeto da nova sede do Legislativo. A versão anterior, concebida na gestão passada, previa investimento superior a R$ 17 milhões. O novo desenho, segundo o presidente, limita o custo a até R$ 10 milhões, numa redução estimada em cerca de 50%.

De acordo com Fleury, a Secretaria Municipal de Infraestrutura foi acionada para elaborar um projeto “mais enxuto” e executado em duas etapas. A intenção é que a primeira fase já permita a transferência da Câmara do prédio alugado para o espaço próprio.

“A atual Câmara funciona em um prédio alugado, e precisamos ter responsabilidade com o dinheiro público. Pedi à secretaria um novo projeto, com valor máximo de R$ 10 milhões, dividido em duas etapas”, afirmou o presidente.

Histórico da obra

As obras da nova sede começaram em janeiro de 2024, na Avenida Filadélfia, próximo ao Detran, e foram interrompidas em maio deste ano por determinação da Prefeitura. O contrato foi suspenso para reavaliação administrativa e orçamentária por parte do Município.

Recursos e cronograma

O presidente informou que cerca de R$ 4 milhões estão garantidos para o início das obras, por meio de emendas parlamentares do deputado federal Alexandre Guimarães e do senador Eduardo Gomes. O lançamento do novo projeto deve ocorrer “nos próximos dias”, em ato conjunto com o prefeito Wagner Rodrigues e a equipe da Infraestrutura.

Fleury também disse que a proposta mira uma estrutura moderna, acessível e funcional, mas sem ampliar gastos além do teto anunciado. A Câmara não detalhou, até o momento, prazos de licitação, entrega do projeto executivo, local exato do canteiro de obras, nem datas de início e conclusão de cada etapa — pontos que costumam balizar custo, cronograma e padrão de acabamento.

O que muda na prática

  • Teto orçamentário: de >R$ 17 milhões para até R$ 10 milhões.
  • Fases de execução: duas etapas; a primeira deve viabilizar a mudança do Legislativo para sede própria.
  • Recursos iniciais: R$ 4 milhões já assegurados por emendas.
  • Objetivo declarado: encerrar despesa com aluguel e concentrar serviços legislativos em prédio próprio.

A Câmara afirma que o redesenho busca “economicidade e eficiência”, mas reforça que a versão final do projeto será apresentada oficialmente antes do início dos trâmites de obra. Até lá, permanece o funcionamento no imóvel alugado.

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