Professores de Araguaína declaram estado de greve contra projeto que altera Plano de Carreira do Magistério

Categoria protesta na Câmara Municipal e diz que proposta enviada pelo prefeito Wagner Rodrigues representa retirada de direitos e ameaça à valorização profissional

Os profissionais da educação da rede municipal de Araguaína declararam estado de greve nesta terça-feira (21) em protesto contra o projeto de lei enviado pelo prefeito Wagner Rodrigues (União Brasil) à Câmara Municipal, que propõe mudanças no Plano de Carreira do Magistério.

Durante a manhã, professores e representantes sindicais realizaram uma assembleia e ocuparam o plenário do Legislativo em um ato de resistência e mobilização. O grupo critica a proposta e afirma que ela pode comprometer conquistas históricas da categoria.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), o projeto representa “um retrocesso sem precedentes”, pois “desmonta avanços conquistados com muito esforço, como a progressão funcional, a valorização por tempo de serviço e o reconhecimento do mérito profissional”.

Mobilização e resistência

A presidenta do Sintet Regional de Araguaína, Rosy Franca, afirmou que a luta vai além das reivindicações salariais. “Não se trata apenas de um plano de carreira. É o respeito à história da educação de Araguaína”, declarou.

O sindicato informou ainda que a categoria permanece em estado de alerta permanente, acompanhando a tramitação do projeto na Câmara Municipal e convocando a sociedade a se unir em defesa da valorização docente e da escola pública de qualidade.

A proposta enviada pelo Executivo deve ser analisada pelas comissões permanentes antes de ir à votação em plenário. Até o fechamento desta edição, a Prefeitura de Araguaína ainda não havia se manifestado sobre o assunto.

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