Mulher é indiciada por sete tentativas de homicídio após jogar carro contra distribuidora em Palmas

A Polícia Civil do Tocantins concluiu o inquérito que investigava um grave episódio de tentativa de homicídio ocorrido na região central de Palmas. O caso aconteceu na madrugada do dia 1º de dezembro de 2024, em uma distribuidora de bebidas. A principal suspeita, uma jovem de 21 anos identificada como S.S.S., foi indiciada por sete tentativas de homicídio qualificado.

Segundo as investigações conduzidas pela 1ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Capital, a mulher teria ido até o local para comprar uma garrafa de cerveja e um isqueiro. Ao ser informada de que, após as 4h, as vendas seriam realizadas apenas na modalidade atacado, iniciou-se uma discussão com uma das funcionárias.

“Ao ser informada de que, após às 4h, as vendas só seriam feitas na modalidade atacado, ela iniciou uma discussão com uma das funcionárias. A discussão evoluiu para agressões físicas, momento em que a suspeita desferiu um soco no olho da funcionária”, detalha o delegado Eduardo Menezes, responsável pelo caso.

Após a agressão, a suspeita deixou o local, mas retornou em seguida e avançou com o carro contra a loja, invadindo o interior do estabelecimento. O impacto atingiu parte da estrutura e colocou em risco sete pessoas: a funcionária que foi o alvo principal, quatro outros funcionários que estavam no interior da distribuidora e dois clientes que aguardavam atendimento na porta.

“As investigações comprovaram que a conduta foi deliberada. A suspeita agiu com intenção direta de matar a funcionária e assumiu o risco em relação às demais pessoas. O uso do veículo como arma e o contexto de embriaguez agravam ainda mais os fatos”, afirmou o delegado.

Durante a apuração, a polícia verificou que a mulher não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH). No interior do veículo foram encontradas várias garrafas de bebidas alcoólicas vazias. No momento do interrogatório, a jovem apresentava sinais visíveis de embriaguez.

“Durante o interrogatório, a suspeita apresentava sinais visíveis de embriaguez e afirmou não lembrar que havia invadido o local com o veículo. Após o episódio, a mulher foi presa em flagrante, passou por audiência de custódia e foi liberada mediante uso de tornozeleira eletrônica”, explica o delegado.

Com a conclusão do inquérito, o procedimento foi encaminhado ao Poder Judiciário, que deve analisar as provas e adotar as medidas cabíveis.

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