GREVE EDUCAÇÃO: Prefeitura de Araguaína anuncia reposição de aulas, considera que greve foi ilegal e diz que vai cortar o ponto de professores grevistas
A Prefeitura de Araguaína informou, nesta quarta-feira (15), que os professores da rede municipal de ensino deverão repor as aulas não ministradas durante a greve iniciada no último dia 9 e encerrada no dia 13 de maio. Segundo a gestão, a medida visa garantir que não haja prejuízo ao calendário letivo e ao aprendizado dos estudantes.
Em material enviado a imprensa, o município também comunicou que irá realizar o corte de ponto dos servidores que deixaram de cumprir expediente durante o período da paralisação, classificada pela prefeitura como “ilegal”. A greve foi liderada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins (Sintet) e contou com a adesão de professores efetivos da rede municipal.
“Professores precisarão repor as aulas para que não haja prejuízo aos estudantes das escolas municipais de Araguaína e os pontos dos servidores que não estiveram em sala de aula neste período de paralisação ilegal, serão cortados”, afirmou a prefeitura.
A greve dos profissionais da educação durou cinco dias e teve como principais reivindicações o cumprimento de direitos como progressões salariais, pagamento de hora-atividade e a reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos servidores administrativos.
O movimento foi encerrado após negociação entre a gestão municipal e o Sintet, com compromisso público de atendimento a parte das demandas da categoria. Ainda assim, a prefeitura sustenta que o movimento não seguiu os trâmites legais previstos para uma greve no serviço público.
O Sintet, por meio de sua vice-presidente, Silvinia Pires, informou que já está com reunião marcada para tratar sobre esse assunto (corte no ponto) com a Secretária de Educação.