Família de estudante esfaqueado em escola do SESI nega bullying e critica postura da instituição

Segundo a tia da vítima, o estudante sofreu 13 perfurações e foi transferido para o Hospital Regional de Araguaína; SESI ainda não teria enviado representantes para prestar apoio

A família do adolescente de 14 anos esfaqueado dentro da biblioteca do SESI, em Araguaína, na tarde de quinta-feira (9), apresentou uma versão diferente da informada inicialmente à Polícia Militar pelo agressor. A tia da vítima, Adriana Rocha, afirmou ao RepórterTO que o jovem foi atacado pelas costas e não praticou nenhum tipo de bullying contra o agressor de 16 anos.

De acordo com Adriana, o sobrinho estava sentado na biblioteca ao lado de um colega quando foi surpreendido. “O agressor jogou um livro na cabeça dele e depois usou um canivete para golpear várias vezes. Ele não fez nada, não provocou nem praticou bullying”, relatou.

A família também questiona a postura da escola após o ocorrido. “Num primeiro momento, a escola disse apenas que ele tinha se machucado e estava sangrando. Só depois soubemos que ele havia sido esfaqueado”, disse a tia.

Adriana contou ainda que o sobrinho sofreu 13 perfurações e precisou ser transferido para o Hospital Regional de Araguaína, onde permanece internado. Segundo ela, nenhum representante do SESI compareceu ao hospital para prestar assistência ou oferecer apoio à família.

“Nós gostaríamos de conversar com alguém da escola, porque há detalhes que só alguém de lá pode saber, só que eles não querem vir aqui no hospital”, afirmou.

O RepórterTO tenta contato com o SESI Araguaína para questionar a versão da família e saber se a instituição pretende se manifestar sobre o caso, mas ainda não conseguimos falar com nenhum responsável.

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