Laurez vai à posse de Fachin no STF enquanto Wanderlei Barbosa espera decisão sobre retorno ao cargo
Governador em exercício representará o Tocantins na solenidade em Brasília; processo que pode devolver o cargo a Wanderlei Barbosa será redistribuído a outro ministro
O governador em exercício do Tocantins, Laurez Moreira (PSD), confirmou que estará em Brasília na próxima segunda-feira (29) para participar da solenidade de posse dos ministros Édson Fachin e Alexandre de Moraes como presidente e vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), respectivamente, para o biênio 2025-2027.
O evento, marcado para as 16h no Plenário do STF, terá transmissão pela TV Justiça, Rádio Justiça e pelo canal oficial da Corte no YouTube. O convite foi feito pelo atual presidente, ministro Luís Roberto Barroso, e, segundo Laurez, foi recebido como uma oportunidade de reafirmar o compromisso do Tocantins com a democracia e a harmonia entre os Poderes.
“Representar o povo tocantinense neste momento histórico é motivo de orgulho. Trata-se de uma solenidade que reforça o papel das instituições na defesa da segurança jurídica e do fortalecimento democrático”, disse Laurez Moreira.
Wanderlei aguarda decisão
Enquanto Laurez participa da agenda institucional, o governador afastado Wanderlei Barbosa (Republicanos) continua à espera de uma definição sobre o habeas corpus impetrado por sua defesa no STF.
Barbosa está fora do cargo desde 3 de setembro, quando foi afastado por decisão do ministro Mauro Campbell, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no âmbito da Operação Fames-19, investigação da Polícia Federal sobre supostos desvios em contratos de aquisição de cestas básicas durante a pandemia da Covid-19.
O pedido de habeas corpus estava sob relatoria de Edson Fachin, mas, com sua posse na presidência do STF, o processo será redistribuído a outro ministro, conforme determina o Regimento Interno da Corte. A expectativa é que o novo responsável seja definido nos próximos dias.
Repercussão política
A disputa judicial tem forte impacto no cenário político tocantinense. Rompidos desde 2023, os grupos de Laurez Moreira e Wanderlei Barbosa acompanham com atenção o desfecho do caso, que pode reconfigurar alianças e estratégias eleitorais no Estado.

