Polícia Civil desarticula quadrilha de leilões falsos que causou prejuízo de R$ 87 mil a morador de Araguaína

Operação Ghost Root cumpre mandados em São Paulo contra organização criminosa especializada em fraudes virtuais

A Polícia Civil do Tocantins deflagrou, na manhã desta quinta-feira (18), a Operação Ghost Root, que tem como alvo uma organização criminosa suspeita de aplicar golpes por meio de leilões falsos na internet.

Segundo a corporação, a ação foi conduzida pela 3ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (3ª DEIC) de Araguaína e cumpre sete mandados de prisão preventiva e onze de busca e apreensão em endereços localizados no estado de São Paulo, de onde o grupo atuava.

Prejuízo a morador de Araguaína

A investigação teve início em janeiro deste ano, depois que um morador de Araguaína foi vítima de fraude ao tentar comprar um veículo anunciado em uma plataforma virtual. O golpe lhe causou prejuízo de R$ 87 mil.

Após mais de seis meses de diligências, a equipe da 3ª DEIC identificou pelo menos sete integrantes da quadrilha, todos com participação direta no esquema fraudulento.

Bloqueio de valores

Além das prisões e buscas, a Justiça da 2ª Vara Criminal de Araguaína determinou o bloqueio de até R$ 100 mil em contas bancárias de cada investigado, como forma de assegurar o ressarcimento dos valores obtidos ilegalmente.

A operação contou com o apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo, responsável por auxiliar no cumprimento das ordens judiciais.

Fraudes digitais no alvo da polícia

O delegado responsável pelo caso, Márcio Lopes, ressaltou a importância da ação para conter o avanço das fraudes virtuais.

“Esse tipo de fraude causa prejuízos significativos e se espalha rapidamente pelo ambiente digital. Nós conseguimos desarticular um grupo que vinha atuando de forma estruturada e enganando pessoas em diferentes estados do país. O objetivo agora é garantir que os responsáveis respondam pelos crimes e que os valores desviados possam ser ressarcidos”, afirmou.

As investigações continuam para identificar se mais pessoas foram vítimas e para reunir provas que reforcem a responsabilização penal dos envolvidos.

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