TCE-TO gasta mais de R$ 300 mil com olimpíada de servidores em Foz do Iguaçu

Corte desembolsou recursos para inscrições, diárias de conselheiros e participação de 88 servidores; Tocantins ficou em 2º lugar no ranking nacional de gastos

O Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (TCE-TO) está entre os órgãos que mais gastaram recursos públicos para custear a participação de servidores e conselheiros nas Olimpíadas dos Tribunais de Contas, realizadas em Foz do Iguaçu (PR). Levantamento feito pelo jornalista Távio Lorran, do portal Metrópoles, apontou que o TCE-TO desembolsou mais de R$ 300 mil para o evento, ficando em segundo lugar no ranking nacional de despesas, atrás apenas do TCE do Amazonas.

De acordo com os dados, o TCE-TO pagou R$ 297 mil em inscrições de 88 servidores que competiram no torneio. Além disso, desembolsou R$ 17,4 mil em diárias para quatro integrantes da delegação: o presidente Alberto Sevilha, o conselheiro Severiano José Costrandrade de Aguiar e uma assessora especial.

Ao todo, o tribunal investiu R$ 309,4 mil na participação. O valor inclui custos de inscrição, hospedagem e despesas logísticas.

Classificação e medalhas

Apesar das críticas ao volume de recursos utilizados, o TCE-TO celebrou a participação. Pelo site oficial, destacou que a delegação tocantinense conquistou 17 medalhas e ficou em 9º lugar na classificação geral entre os 40 órgãos participantes.

O torneio foi organizado pela Associação Nacional Olímpica dos Servidores dos Tribunais de Contas do Brasil (ANOSTC) e reuniu 1.716 atletas, sendo 1.396 vinculados a 25 cortes de contas brasileiras, além de participantes da Argentina e do Uruguai. Os jogos ocorreram entre os dias 25 e 30 de agosto.

Contexto nacional

Ao todo, ao menos nove tribunais de contas confirmaram ter gasto R$ 1,4 milhão com a participação no evento, incluindo despesas com inscrições, hospedagens, diárias, uniformes, assessorias esportivas e até fisioterapia para atletas. O TCE do Amazonas lidera a lista, com R$ 625,1 mil, seguido pelo Tocantins e pelo TCM do Pará, que destinou R$ 230,6 mil.

Por outro lado, 10 tribunais afirmaram que não tiveram despesas e que os custos foram integralmente bancados pelos próprios servidores interessados em participar.

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